Você soube o que aconteceu na província de Zhejiang, na China? Autoridades mandaram derrubar as cruzes de cima de igrejas, pois foram consideradas “demasiadamente visíveis”. As mesmas deveriam ser colocadas na fachada das igrejas. O tamanho da cruz também foi regulamentado. Confrontados, os cristãos da região responderam pacificamente a esta nova regulamentação ao fabricarem pequenas cruzes, pintadas de vermelho, sendo penduradas em carros, vidros das casas e usadas como broches.
Desde o final de 2013, as autoridades Zhejiang estão preocupadas com a expansão do Evangelho, tentando sempre “corrigir” as igrejas, lançamento uma
campanha contra a “construção ilegal em zonas industriais”. Foi desta forma que uma igreja (cuja construção durou mais de dez anos e custou mais de 30 milhões de yuans, cerca de US $ 4 milhões), foi considerada “ilegal” e, consequentemente, destruída. Isso deu início a uma repressão brutal.
Igreja reconhecidas e “underground”
Enfrentando situações bem difíceis, as manifestações dos cristãos tem aumentando. Existem dois tipos de igrejas na China: uma que é controlada pela Associação Patriótica Católica Chinesa, que emana do Partido Comunista (e não é reconhecida pelo Vaticano). São os únicos reconhecidos pelo Estado. Em paralelo, uma rede de “igrejas subterrâneas”, muitas vezes uma grande família que vive fora das organizações oficiais, reunindo mais de 60 milhões de pessoas.
Hoje existem cerca de 100 milhões de cristãos na China, 7% da população e mais de 13 milhões de membros do Partido Comunista (86,6 milhões). As práticas religiosas são autorizadas pela Constituição chinesa de 1987, mas todas são cuidadosamente supervisionadas pelo Partido Comunista. Encontros religiosos muitas vezes são realizadas sob supervisão.
Mesmo diante de tantas dificuldades, a igreja na China tem crescido. Ore, interceda e se envolva com o Reino de Deus na Ásia.